Planejar e executar bem a safra de milho para silagem reflete em mais competitividade para o pecuarista, especialmente quem investe na atividade leiteira. Dados da Embrapa Gado de Leite apontam que em sistemas de produção a base de pasto e confinamentos, a silagem de milho pode corresponder de 4,7% a 16,7% do valor do custo de produção de leite.
Quando o produtor opta por mais tecnologia neste quesito – priorizando híbridos que tenham as características desejáveis para este segmento –, esse custo pode ser reduzido, mantendo o valor nutritivo e a digestibilidade do alimento que é fornecido para o plantel. Ou seja, a eficiência da silagem fornecida para o gado começa na escolha da cultivar.
No Dia de Campo Verão de 2021 da Cerealista Taufer, realizado em fevereiro, a parceira Morgan Sementes apresentou informações sobre o desempenho de seus híbridos recomendados para a produção deste alimento.
– Hoje, a Morgan possui híbridos com genética que se encaixam em áreas de médio e alto investimento com qualidade bromatológica desejável para rebanhos de alta produtividade. O que diferencia um híbrido de outro, além da resposta aos níveis de investimento, é justamente a qualidade de fibras que cada uma oferece; a presença elevada de amido no grão, que confere mais energia para o animal; além da digestibilidade da silagem, que reflete na conversão do alimento em leite ou carne – segundo a engenheira-agrônoma e líder de marketing da marca Morgan, Diogênes Panchoni.
Ela reforça: “a conversão é elevada com todos os nossos híbridos indicados para silagem”.
Em relação ao rendimento, Diogênes lembra que embora a falta de chuvas na região nos primeiros meses da safra verão 2020/2021 tenha influenciado diretamente no desempenho de muitas áreas, baixando resultados para números inferiores a 20 e 30 toneladas por hectare, os produtores que optaram pelos híbridos Morgan tiveram perdas menores.
– Nossos híbridos se comportaram bem. São materiais que têm o sistema radicular mais agressivo e permitem a captura de água em camadas mais inferiores do solo. Além disso, são mais rústicos, por isso resistem melhor a esse cenário; além de serem adaptados geneticamente a essa condição – explica a agrônoma.
Durante o dia de campo, a equipe da Morgan explicou aspectos relacionados ao manejo para o preparo correto da silagem, trazendo informações técnicas sobre ponto de corte ideal, tamanho das partículas, bem como o próprio manejo da ensilagem, fatores que determinam a qualidade do alimento que é servido aos animais. Observar aspectos como estes comprovam a busca dos pecuaristas pela tecnificação dentro da atividade rumo a melhores resultados econômicos.
Sanidade garante melhores resultados - A engenheira-agrônoma também acrescenta que nesta safra 2020/2021 um dos destaques da marca tem sido os híbridos MG580PWU e MG545PWU, além do lançamento MG618PWU, que além de ser indicado para grãos também tem apresentado resultados excelentes na produção de silagem de planta inteira e grãos úmidos.
– São híbridos para abertura de plantio, que apresentam excelente sanidade, bem como tolerância ao estresse hídrico e ao chamado Complexo de Enfezamentos e Viroses – resume a profissional. Para quem deseja fazer safrinha, duas indicações para a região são o MG408 e o MG593.
Um dos alertas da equipe técnica da marca é para o monitoramento e controle eficiente da Cigarrinha do milho e Pulgão do Milho, pragas que são vetores de várias doenças que acometem as lavouras de milho e que, nesta temporada, têm chamado a atenção pelos prejuízos em áreas implantadas no Sul do Brasil.
Sobre o Grupo Taufer – Desde o início dos anos 2000 a Cerealista Taufer atua na região de Machadinho (RS) e hoje também tem duas unidades em Paim Filho (RS). Em 1965, com os primeiros seis filhos – Paulo Alaor, Antonio Carlos, Bruno José, Ana Maria, Rosane e Oscar –, o casal Darcy Taufer (em memória) e Veronica Josephyna Dallbelo Taufer abriu áreas de terras ainda com uma agricultura bastante rudimentar e tradicional para a época. Depois do nascimento dos outros quatro herdeiros – Osmar, Alberto, Ladiamara e Sidinei – foi intensificado o trabalho na produção agrícola e em uma olaria, que funcionou até 2002.
Desde 1965 o Grupo Taufer conta com negócios na agricultura, adentrando nos setores da logística, construção civil e turismo em 2005 e 2010, respectivamente, os quais são gerenciados por familiares da segunda e da terceira geração. Isso torna os Taufer um caso exitoso no que se refere à sucessão empresarial.